A licitação aberta pela Fundação José Augusto para empresas e produtores culturais interessados em assumir a realização do Projeto Seis e Meia foi adiada para o próximo dia 27 de junho. A previsão era receber propostas nesta sexta-feira (10), mas apenas uma proposta foi recebida no setor de licitações da FJA para participar do pregão presencial. De acordo com o edital publicado, R$ 400 mil estão em jogo: R$ 300 mil para shows nacionais e locais do Seis e Meia em Natal e Mossoró, mais R$ 100 mil para apresentações musicais durante o mês de agosto, período que o Governo Estadual pretende realizar grande evento alusivo às comemorações do Dia Mundial do Folclore para transformar Natal na capital mundial da cultura popular.
"Vamos seguir o que determina a legislação, e republicar o edital para novo pregão presencial daqui a, no mínimo, oito dias úteis", adiantou Rômulo Robson, do setor de licitações da Fundação. "Como temos as festas de São João nesse período, a nova data deve ficar para o próximo dia 27 de junho", disse. Rômulo não informou o nome do único proponente que entregou proposta para realizar o Seis e Meia nos próximos oito meses.
"Vamos seguir o que determina a legislação, e republicar o edital para novo pregão presencial daqui a, no mínimo, oito dias úteis", adiantou Rômulo Robson, do setor de licitações da Fundação. "Como temos as festas de São João nesse período, a nova data deve ficar para o próximo dia 27 de junho", disse. Rômulo não informou o nome do único proponente que entregou proposta para realizar o Seis e Meia nos próximos oito meses.
Considerado um dos projetos um dos mais longevos no Brasil, o Seis e Meia está fora dos palcos desde agosto do ano passado após 16 anos em cartaz com programação constante. Chegou a funcionar em quatro cidades - Natal, Mossoró, Campina Grande e João Pessoa (PB) - e contabiliza shows históricos como o derradeiro do bossanovista Baden Powell (1937-2000). Com caráter social, o projeto oferece ingressos a preços populares (R$ 20 inteiro e R$ 10) e contribui para a chamada democratização cultural.
Ponta do lápis
Apesar do aparente volume de recursos, o montante de R$ 300 mil reais é considerado insuficiente pelos produtores com potencial para realizar as 16 edições previstas: oito em Natal e oito em Mossoró. Em cada evento são dois shows: um com artista nacional, outro com nome local - ou seja, a produção tem que dar conta de 32 apresentações gastando em média R$ 9,375 mil por show. Nessa conta devem ser considerados todos os custos com de transporte aéreo e terrestre, alimentação, hospedagem, iluminação, sonorização e cachês, mais os impostos, Ecad e pauta do teatro. Vale lembrar que a bilheteria dos shows é do produtor realizador.
Em declaração publicada aqui na TRIBUNA DO NORTE na última quarta-feira (8), a diretora administrativa da Fundação José Augusto, Ana Neuma, disse não ter um 'plano B': "Nosso interesse é terceirizar esse trabalho, até por quê não temos equipe para se dedicar exclusivamente ao Seis e Meia", informou.
Fonte:http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/licitacao-do-seis-e-meia-e-adiada-por-falta-de-concorrente/Apesar do aparente volume de recursos, o montante de R$ 300 mil reais é considerado insuficiente pelos produtores com potencial para realizar as 16 edições previstas: oito em Natal e oito em Mossoró. Em cada evento são dois shows: um com artista nacional, outro com nome local - ou seja, a produção tem que dar conta de 32 apresentações gastando em média R$ 9,375 mil por show. Nessa conta devem ser considerados todos os custos com de transporte aéreo e terrestre, alimentação, hospedagem, iluminação, sonorização e cachês, mais os impostos, Ecad e pauta do teatro. Vale lembrar que a bilheteria dos shows é do produtor realizador.
Em declaração publicada aqui na TRIBUNA DO NORTE na última quarta-feira (8), a diretora administrativa da Fundação José Augusto, Ana Neuma, disse não ter um 'plano B': "Nosso interesse é terceirizar esse trabalho, até por quê não temos equipe para se dedicar exclusivamente ao Seis e Meia", informou.
E começou assim..
O Projeto Seis e Meia, criado em 1995, teve como objetivo a divulgação dos artistas da terra (músicos, compositores e cantores) ao lado de nomes consagrados da MPB. O Seis e Meia, patrocinado pela Fundação José Augusto, teve a frente na última versão do Projeto o produtor William Collier, que trás ao Teatro Alberto Maranhão grandes artistas nacionais como Zeca Baleiro, Belchior, Oswaldo Montenegro, Wilson Simoninha, Jair Rodrigues, Alceu Valença, Fagner e vários outros artistas de renome. Prestigia também o talento potiguar na abertura de cada sessão musical: Galvão Filho, Pedro Mendes, Babal, Diogo Guanabara, Geraldo Carvalho e vários outros músicos da terra.
Tudo começou quando Collier há 12 anos convidou o fotógrafo Evaldo Gomes para documentar o projeto, conhecendo a necessidade de registrar os eventos e tendo uma predileção em saber que o mesmo era um fotógrafo especializado em palco, com luz ambiente e não utilizando flash nas sessões dos artistas. Tal domínio segundo o fotógrafo, revela a magia e a luz que existe no palco. “É um olhar, um sorriso, um movimento, um acorde maior na guitarra, uma mão que encena...compõe um equilíbrio perfeito de uma boa imagem”.
Experiência do fotógrafo Evaldo Gomes em relação ao projeto Seis e Meia, segundo comentário de Cristian de Saboya em 18/07/2010.
“As estrelas, os cantores, os bastidores de um projeto que, ao longo desses 15 anos, se transformou num grande sucesso na cidade vão passar as nossas vistas, para delírio geral.
Evaldo, que nasceu na lindinha Monte Alegre, tornou-se ainda cedo admirador e amante da fotografia, levado pelo dom, instinto e precisão - tem olhos de lince e sensibilidade de uma gaia.
A exposição traz isso, inclusive, um Evaldo atento ao mundo ao seu redor, incapaz de perder um ângulo perfeito, dono de uma precisão nada angustiante - como se o momento estivesse ali, passando a nossa frente.
Impressiona!
A exposição ''A Arte na Cidade do Natal'', acontece no Salão Nobre do Teatro Alberto Maranhão... promete emoções sem fim”.
Evaldo, que nasceu na lindinha Monte Alegre, tornou-se ainda cedo admirador e amante da fotografia, levado pelo dom, instinto e precisão - tem olhos de lince e sensibilidade de uma gaia.
A exposição traz isso, inclusive, um Evaldo atento ao mundo ao seu redor, incapaz de perder um ângulo perfeito, dono de uma precisão nada angustiante - como se o momento estivesse ali, passando a nossa frente.
Impressiona!
A exposição ''A Arte na Cidade do Natal'', acontece no Salão Nobre do Teatro Alberto Maranhão... promete emoções sem fim”.
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