quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SÃO RAFAEL - RN, UMA CIDADE EM FESTA

Em 23 de Dezembro de 2011, O Município de São Rafael comemorou seu 63º {Sexagésimo Terceiro} ano de Emancipação Política, na Administração do Prefeito José de Arimatéia Braz, muita festa para um povo tão festivo e receptivo, Parabéns a todos...

















domingo, 11 de dezembro de 2011

DUDU NOBRE: O SAMBA AQUI EM NATAL JÁ ESQUENTOU

Debinha e toda a sua equipe estão de parabens. Aceitaram o desafio de fazer em Natal uma Praça do Samba em homenagem ao Dia Nacional do Samba - feito que por si só já merece todo o nosso apoio. A localização estratégica dos palcos, toda a infra-estrutura digna dos grandes eventos ( segurança, disponibilidade de banheiros, opções de lanches, som de qualidade e preço módico no ingresso)...todo esse cuidado mobilizou a população  a prestigiar e usufruir do espetáculo. O resultado não poderia ser diferente: sucesso garantido.

 E Dudu Nobre nos chega esbanjando autenticidade: irmão da porta-bandeira Lucinha Nobre, primo do cantor e ator Seu Jorge, e afilhado do sambista Zeca Pagodinho. Além disso formação musical inicial no piano clássico, toca cavaquinho e banjo.















 


















domingo, 13 de novembro de 2011

IPÊ OU TAMBÉM CHAMADO DE PAUDARCO - RENOVA A PAISAGEM NA ESTRADA ENTRE MANGABEIRA E MACAÍBA COM FLORADA AMARELA

Época de Floratta... o tempo muda, cores, cheiro, tudo fica mais ... belo, na estrada de Mangabeira e Macaiba,o visual é bom.. e acolhedor..
Está chegando ao fim um dos espetáculos mais bonitos da natureza: a floração do pau d´arco, também denominado ipê. Em meio à paisagem cinzenta, provocada pela seca, que enche de tristeza o sertão nordestino, o ipê quebra o clima de desolação, tingindo de amarelo uma paisagem  ressecada pelo Sol.

Encontrado em todas as regiões do Brasil, o ipê sempre chamou a atenção de poetas, escritores e até de políticos. Em 1961, o então presidente Jânio Quadros declarou o pau-brasil a Árvore Nacional e o ipê-amarelo, da espécie Tabebuia vellosoi, a Flor Nacional.




ATELIER DE JOTÓ:UM DOS GRANDES CONHECEDORES DE ARTE NAIF DESSE PAIS, TRABALHA NUM ATELIER NO CENTRO DA CIDADE, COM SIMPLICIDADE E DEDICAÇÃO, FAZ A MOLDURA DOS QUADROS DA GRANDE MAIORIA DOS ARTISTAS DO RN.


Ângelo Desmoulins Tavares, ou simplesmente Jotó, apelido herdado na infância, em Pernambuco, nasceu  no Recife, onde passou dos tempos de meninice até a adolescência. Aos 15 anos veio pela primeira vez a Natal, para residir com uma tia adotiva, sendo nesta época estudante do Atheneu Norte-Riograndense.

 Voltou ao Recife e só retornou a Natal aos 23 anos, indo morar no bairro de Santos Reis e, posteriormente, na Cidade Alta. A Arte surgiu por acaso em sua vida. Recuperando móveis o marceneiro de fim de semana iniciou suas primeiras molduras. A intimidade com a madeira é, portanto, anterior aos pincéis e tintas. Não lembra ao certo quando entalhou a primeira moldura, resolveu que faria uma pintura para compor a obra. Nasceu daí sua marca registrada como artista: a pintura é ressaltada por uma moldura criada pelo próprio autor.



 Peixes, casarios, barcos, palmatórias, cactos, figuras de anjos estilizados e representações do Cristo crucificado transformaram-se em elementos  que se multiplicam em diferentes composições e que nunca se repetem. O uso da cor também é econômico, as primárias, o preto e o branco e ocasionalmente alguma secundária, sobretudo o verde, constituem sua paleta. As cores são aplicadas puras, chapadas dentro de formas definidas por uma linha exata que se opõe a um fundo em que predomina um pontilhado policromático e minucioso, eco do divisionismo francês, herança do século XIX.

As molduras entalhadas em cedro e adornadas com encaixes coloridos compostos por palitos de churrasco tinturados, harmonizam-se com o trabalho pictórico, personalizando a sua obra como uma digital. Raras vezes o autor assina suas criações, não é prioridade.
Jotó participou da 1a Mostra Coletiva de Arte Naif no Solar Bela Vista, Natal, RN, em 2002. Exemplares de sua obra podem ser encontrados em várias coleções particulares da cidade.

 adaptado de Nilton Xavier