quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O PAPEL DOS SEBOS...


O sebo virou uma reserva cultural. Nele, há os de agora, os de antes, os fora de catálogo... Estamos falando da história  de nosso país e da cidade de Natal ...não só dos livros do momento. 
Sebo: forma vulgarizada para designar livraria onde se vendem livros usados e  objetos raros e inusitados.
 O local pode ser também uma banca  de jornal, ou simplesmente, um calçadão, ou ainda um endereço na internet. Os sebos com bagunça, obras empilhadas, empoeiradas, hoje estão se modernizando.Olha o Balalaika.

Para Aurelio  Buarque de Holanda, Novo Dicionário da Lingua Portuguesa, as livrarias em que são vendidos volumes de segunda mão são  chamadas sebo, mas os vendedores passaram a ser sebistas.


Em Natal, vários sebos no centro da cidade, o Balalaika, cujo proprietário Ramos é uma referência, pois domina um acervo de obras,escritos e  quadros de artistas da terra. Personifica o antigo livreiro com sua calma e tranqüilidade  comercializando seus produtos.

O nome sebo vem do tempo em que não havia ainda energia elétrica e as pessoas liam à luz de velas amarelentas, sujando e engordurando os livros. Daí veio o termo ensebado, sebento. 
(Guia dos sebos do Brasil - Jorge Brito)






 

                        

                

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