O sebo virou uma reserva cultural. Nele, há os de agora, os de antes, os fora de catálogo... Estamos falando da história de nosso país e da cidade de Natal ...não só dos livros do momento.
Sebo: forma vulgarizada para designar livraria onde se vendem livros usados e objetos raros e inusitados.
Sebo: forma vulgarizada para designar livraria onde se vendem livros usados e objetos raros e inusitados.
O local pode ser também uma banca de jornal, ou simplesmente, um calçadão, ou ainda um endereço na internet. Os sebos com bagunça, obras empilhadas, empoeiradas, hoje estão se modernizando.Olha o Balalaika.
Para Aurelio Buarque de Holanda, Novo Dicionário da Lingua Portuguesa, as livrarias em que são vendidos volumes de segunda mão são chamadas sebo, mas os vendedores passaram a ser sebistas.
Em Natal, vários sebos no centro da cidade, o Balalaika, cujo proprietário Ramos é uma referência, pois domina um acervo de obras,escritos e quadros de artistas da terra. Personifica o antigo livreiro com sua calma e tranqüilidade comercializando seus produtos.
O nome sebo vem do tempo em que não havia ainda energia elétrica e as pessoas liam à luz de velas amarelentas, sujando e engordurando os livros. Daí veio o termo ensebado, sebento.
(Guia dos sebos do Brasil - Jorge Brito)
Nenhum comentário:
Postar um comentário