Em Natal, mais precisamente na Rua São José, bairro de Lagoa Seca, vive uma árvore centenária ,um verdadeiro patrimônio de lugar. Lá ela vive placidamente e hoje é uma atração da cidade, conhecida como o “Baobá do Poeta".Tem cerca de 18 metros de altura e mede 17 metros e meio de circunferência no seu rugoso tronco.
De aparência exótica o baobá do poeta tem sua principal referência no livro "O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry. Apesar do livro ter sido considerado durante muito tempo um ícone de aculturamento, principalmente nos concursos de misses(faz tempo) e ser considerado o segundo livro mais lido no mundo - a estória que nos chega é que Saint-Exupéry visitou Natal e o baobá por volta de 1930 fato este registrado através de desenhos por ele feitos em seu livro, como o elefante, a estrela, o vulcão, as dunas e falésias.Ilustração do Saint-Exupéry, mostrando os baobás no asteróide B612.
Um baobá, árvore da família das bombacáceas, é de origem africana. Tem uma longevidade de cerca de três a seis mil anos.O baobá de Natal conforme dados da revista sul-africana Panorama n° 80/17 teria cerca de mil anos. (?)
Mas afinal, de onde veio?
Alguns acreditam que veio como semente na barriga de pássaros migrantes.
Luís da Câmara Cascudo defendia a tese de que essas árvores vieram da África trazidas pelos escravos.
Outra versão diz que os baobás chegaram ao Nordeste por iniciativa de Maurício de Nassau, que criou no Recife um jardim botânico no século XVII.
Para Diógenes,poeta-proprietário do terreno onde está localizado o baobá ,não foi à toa que o baobá transformou-se num dos personagens do livro de Saint-Exupéry, pois o piloto-escritor conheceu a árvore da Rua São José nos anos 30 do século passado, em companhia do pioneiro da aviação comercial na travessia do Oceano Atlântico, Jean Mermoz.
Fonte: artigo A Árvore em Flor de Diógenes Da Cunha Lima
Super geniais esssas fotografias,capturou bem a poesia nas lentes do Artista,parabens,Evaldo,sou seu admirador.
ResponderExcluiramancio
Fiquei pensando o quanto seria interessante que essa história sobre a origem "principesca" figurasse numa bela placa..bem ali...ao pé do Baobá. Gostei do close Eval.
ResponderExcluirParabéns Evaldo. Parabéns pelas informações e pelas imagens. Independente de qualquer comentário "limitado" sobre o Pequeno príncipe, sou apaixonada pelo livro e recomendo a quem ainda não leu de se dar a oportunidade de aprender um pouco mais sobre o valor da amizade e do amor. "Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim, e o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa".
ResponderExcluirQuem leu o livro (e espero que não tenha sido dinamicamente) sabe que o Pequeno Príncipe encontra com um vendedor de pílulas para matar a sede...lembram?
ResponderExcluir- Bom dia, disse o principezinho.
- Bom dia, disse o vendedor.
Era um vendedor de pílulas aperfeiçoadas eu aplacavam a sede. Toma-se uma por semana e não é mais preciso beber.
- Por que vendes isso? perguntou o principezinho.
- É uma grande economia de tempo, disse o vendedor. Os peritos calcularam. A gente ganha cinqüenta e três minutos por semana.
- E o que se faz, então, com os cinqüenta e três minutos?
- O que a gente quiser...
Eu, pensou o principezinho, se tivesse cinqüenta e três minutos para gastar, iria caminhando passo a passo, mãos no bolso, na direção de uma fonte...
Sem pressa..Evaldo.